sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

EU MAIOR- entrevista com Roberto Crema


Queridos viajantes que, por coincidência ou não, encontram este espaço de Ser e Sentir,

O blog tem ficado muito tempo sem novas postagens e, creiam, me ressinto muito disto. Mas, pelo pouco que tenho aprendido, em meus diálogos com a Vida, preciso aceitar e deixar que seja. Preciso viver e honrar a experiência que se apresenta a mim. Assim, quase toda a minha energia tem sido gasta em transcender essa nova fase e seus desafios. Aos poucos, voltarei a postar, ao mesmo tempo em que possa me "encher" da Presença, que me inspira e traça as intenções por detrás de cada post.

Escolhi dois videos,muito especiais, para encerrar este ano de 2011. O primeiro é um trecho da entrevista de Roberto Crema para o EU MAIOR, que é um filme sobre autoconhecimento, a ser lançado em 2012. Gosto muito da lucidez com que Roberto se expressa. O segundo video é imperdível: um encontro entre Neale Donald Walsch e Eckhart Tolle. Muito interessante...

Que 2012 seja generoso e nos permita grandes descobertas e evoluções em nossa caminhada!

Lílian Baroni











segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Toada de ternura







Meu companheiro menino,

perante o azul do teu dia,

trago sagradas primícias

de um reino que vai se erguer

de claridão e alegria.



É um reino que estava perto,

de repente ficou longe,

não faz mal, vamos andando,

porque lá é nosso lugar.



Vamos remando, Leonardo,

porque é preciso chegar.

Teu remo ferindo a noite,

vai construindo a manhã.

Na proa do teu navio,

chegaremos pelo mar.



Talvez cheguemos por terra,

na poeira do caminhão,

um doce rastro varando

as fomes da escuridão.

Não faz mal se vais dormindo,

porque teu sono é canção.



Vamos andando, Leonado.

Tu vais de estrela na mão,

tu vais levando o pendão,

tu vais plantando ternuras

na madrugada do chão.



Meu companheiro menino,

neste reino serás homem,

um homem como o teu pai.

Mas leva contigo a infância,

como uma rosa de flama

ardendo no coração:

porque é da infãncia, Leonardo,

que 0 mundo tem precisão.


Thiago de Mello
Santiago do Chile,

novembo de 1964.

segunda-feira, 25 de julho de 2011


"Não me ame pela beleza,pois um dia ela acaba. Não me ame por admiração, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação."

Madre Tereza 



"No momento em que nos comprometemos, a providência divina também se põe em movimento.

Todo um fluir de acontecimentos surge ao nosso favor.

Como resultado da atitude,

seguem todas as formas imprevistas de coincidências,

encontros e ajuda,

que nenhum ser humano jamais poderia ter sonhado encontrar.


Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar.

A coragem contém, em si mesma, o poder, o gênio e a magia.”

Goethe



sábado, 25 de junho de 2011





 Teu sagrado e tua besteira

Teu cuidado e tua maneira

De descordar da dor

De descobrir abrigo

Entre tanto amor


...


Há uma alma em mim,

Há uma calma que não condiz...

Com a nossa pressa!

Com resto que nos resta

Lamentavelmente eu sou assim...



Um tanto disperso

Às vezes desapareço

Pois depois recomeço

Mas antes me esqueço



Nossa sina é se ensinar...

A sina nossa é...

Nossa sina é se ensinar...

A sina nossa...



Minha senhora diz:

Bons ventos para nós

Para assim sempre

Soprar sobre nós...


Música: Sina Nossa 

O Teatro Mágico

Composição: Fernando Aniteli


Faz parte...








"O dia mente a cor da noite

E o diamante a cor dos olhos

Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"



Enquanto houver você do outro lado

Aqui do outro eu consigo me orientar

A cena repete a cena se inverte

Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar






Tua palavra, tua história

Tua verdade fazendo escola

E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar



Metade de mim

Agora é assim

De um lado a poesia, o verbo, a saudade

Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim

E o fim é belo incerto... depende de como você vê

O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só



Só enquanto eu respirar

Vou me lembrar de você

Só enquanto eu respirar



Música: O Anjo Mais Velho

Composição: Fernando Anitelli
 
 

quinta-feira, 21 de abril de 2011


 

"...Construíste tua paz tapando com cimento, como fazem as térmitas, todas as saídas para a luz. Ficaste enroscado em tua segurança burguesa, em tuas rotinas, nos ritos sufocantes de tua vida provinciana; ergueste essa humilde proteção contra os ventos, as marés e as estrelas. Não queres te inquietar com os grande problemas e fizeste um grande esforço para esquecer a tua condição de homem. Não és o habitante de um planeta errante e não lanças perguntas sem solução: és um pequeno-burguês de Tolouse. Ninguém te sacudiu pelos ombros quando ainda era tempo. Agora a argila de que és feito já secou, e endureceu, e nada mais poderá despertar em ti o músico adormecido, ou o poeta, ou o astrônomo que talvez te habitassem. Não me queixo mais das lufadas de chuva. A magia do ofício abre para mim um mundo em que enfrentarei, dentro de duas horas, dragões negros e cumes coroados por uma cabeleira de relâmpagos azuis. Nesse mundo, quando vier a noite, livre, lerei meu caminho nos astros."


Me pregunto si las estrellas están encendidas a fin de que cada uno pueda encontrar la suya algún día...

terça-feira, 19 de abril de 2011







Procura o que é teu. Não faças aquilo que um outro

poderia fazer tão bem como tu. Não digas, não escrevas

o que um outro poderia dizer, poderia escrever tão bem

como tu. Não dês apreço a nada em ti mesmo senão ao

que sentes não existir em nenhuma outra parte – e com

isso cria, impaciente ou pacientemente (...) o mais

insubstituível dos seres.

ANDRÉ GIDE

sábado, 16 de abril de 2011




Se é verdade que apenas podemos viver uma pequena parte daquilo que há dentro de nós, o que acontece com todo o resto?

segunda-feira, 11 de abril de 2011





"Plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
...E você aprende que realmente pode suportar,
Que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Em espírito e verdade, de todo o coração!

Obrigada a todos que, por afinidade ou sintonia, chegaram até o Magia e, gostando, têm me honrado com suas visitas e comentários.

Aqui, a gente encontra gente!

Namastê







Não te vás, caro amigo...


Antes, escutes a voz da sabedoria em ti mesmo.

Porque todo lugar é em teu coração.

E, em todos os sítios, os teus pensamentos sempre estarão contigo.

Na verdade, tudo está em ti mesmo – e sempre esteve.

E, ao final, tua grande viagem será sempre espiritual.

Porque tu és um Espírito!

E a Luz das estrelas está em teu coração.

E nada – nem tu mesmo – pode alterar isso.

Ao longo dos éons, tu mesmo serás tua própria companhia.

Então, se melhorares tua consciência agora, terás boa companhia à frente...

E poderás viajar para todos os lugares, mas sabendo que o melhor está em ti.

Não te vás, sem antes reconheceres a Força do Espírito – em ti mesmo e em tudo.
 
Porque, tentar viajar sem antes iluminar o coração, só distrai os sentidos...


E ilude a mente com as coisas temporárias do mundo.

Ah, põe teu Espírito em cada passo e teu Amor em cada canção.

Porque o Supremo colocou a Luz das estrelas em teu coração.

Não te vás, caro amigo... Não dessa forma, só com o corpo.

Põe teu Espírito na viagem e, assim, todo lugar te parecerá lindo.

E, dentro ou fora do corpo*, tua viagem será sempre espiritual.

Não, não te vás... Até que o teu coração esteja pronto.

Porque, sem a Luz do Espírito te guiando, tua viagem será só miragem.

E, mesmo que tu vás aos quatro cantos do mundo, o vazio interior te acompanhará...

Ah, meu amigo, a grande viagem é em ti mesmo.

E só reconhecendo isso é que tu poderás viajar seguramente...

Então, não apenas os lugares da Terra se abrirão para ti, mas os do Céu também.

Ah, põe o teu Espírito na senda... E canta com todo teu coração.

E que a tua companhia seja boa – para ti mesmo -, e também para os outros.

E que tuas viagens sejam realmente lindas, sempre...

 
Lindo poema de Wagner Borges

domingo, 13 de fevereiro de 2011



"O meu cração é capaz de todas as formas"
RUMI

sábado, 12 de fevereiro de 2011

No meu caminho de busca...




Tendo sido educada pelos dogmas católicos, ouvi, várias vezes, que somos feitos à imagem e semelhança de Deus. Porém, jamais fui estimulada a refletir e entender o verdadeiro sentido dessa premissa. Muitas vidas depois, pude entender, pela urgência em encontrar respostas a todas as minhas inquietações, através de estudos e conhecimentos adquiridos de forma empírica, que Deus não estava só fora, mas, também, dentro de mim. Ele era a fonte, o centro em meu Ser. Que tudo o que eu precisava fazer era me lembrar: lembrar-me de quem eu era e me alinhar com essa voz interior. Eu não posso descrever em palavras o que isso me causou! 

Era como se, finalmente, eu fosse abraçada por um Amor que estivesse me esperando há muito tempo. Eu, esperando por Ele, assim como Ele, esperando por mim, esperando que eu permitisse... Isso me curou de todo desamor, toda a carência, trazendo-me muita paz e muita força. Eu acreditei nisso, de verdade. Resolvi experimentar. Toda vez que me ameaçava a insegurança ou sentimento de baixa-valia, eu me lembrava de que era Deus experimentando a vida através das minhas escolhas, através das experiências que eu atraia para mim. Deus, querendo sentir como é possível superar a dualidade através do equilíbrio entre o medo e o amor, a luz e a escuridão, o negativo e o positivo. Então, sempre que precisava carregar minhas baterias, pensava nisso...

Como entendo o propósito da vida:


Vivemos em um mundo de dualidade. Quer dizer que este é um mundo de contrários, diferente da nossa origem divina, da parte Deus que carregamos, que só conhece a verdade e a verdade é Luz, Amor. Aqui, na Terra, temos a missão de aprender a equilibrar essa dualidade que permeia tudo o que conhecemos: o amor e o medo, a luz e a escuridão, o bem e o mal. Porque? Porque tem que ser assim? Nascemos ignorantes, nada sabemos de nossa origem. E aí reside o desafio/segredo: se somos partículas da essência divina, mergulhados na ignorância- porque, ao nascermos, nos esquecemos de todo o nosso potencial e capacidade criativa- precisamos, através das experiências que atraímos_ luz atrai experiência- despertar para a única coisa que realmente importa, a única verdade: a Presença que nos habita. Lembrarmo-nos de que dela somos parte. Ao chegarmos a esse ponto, rompemos com qualquer destino, porque passamos a viver fora da roda, passamos a ser orações andantes, expressões da luz de Deus. Porque nos tornamos nossa parte Superior, aquela da qual, propositalmente nos esquecemos, para que superássemos a dualidade e decifrássemos o enigma, pela força e luz de cada escolha. Esse entendimento passou a ser uma força motriz em minha vida. Me ensinou a enxergar os propósitos, escondidos por trás de cada acontecimento.
Passei a "olhar de novo", escolher de novo, alinhada à minha Presença. Sou uma aprendiz de mim mesma, tenho muitas possibilidades de Ser, muito a descobrir e aprender, porém, posso afirmar que, depois de experimentar-me como expressão da luz de Deus, tudo fica mais fácil de ser aceito, integrado, compreendido...

A Introdução de Um Curso em Milagres afirma o seguinte:

“Este é um curso em milagres. É um curso obrigatório. Só é voluntário o momento em que decides faze-lo. Livre arbítrio não significa que podes estabelecer o currículo. Significa apenas que podes escolher o que queres aprender em determinado momento. O curso não tem por objetivo ensinar o significado do amor, pois isso está além do que pode ser ensinado. Ele objetiva, contudo, remover os bloqueios à consciência da presença do amor, que é a tua herança natural. O oposto do amor é o medo, mas o que tudo abrange não pode ter opostos.

Nada real pode ser ameaçado.

Nada irreal existe.

Nisso está a paz de Deus"


Lílian Baroni
Uma aprendiz de vir a Ser



Fluidez






Não têm receio de falhar. De fato, frequentemente recebem isso bem. Não equacionam o fato de ser bem-sucedido num empreendimento em termos de sucesso como ser humano. Uma vez que sua autovalia lhes vem de dentro, qualquer acontecimento exterior pode ser encarado ojetivamente e apenas como eficaz ou ineficaz. Sabem que o fracasso é apenas a opinião pessoal que alguém expressa e que não deve ser temida, visto como não pode afetar a autovalia.



Assim tentarão todas as coisas, participarão de tudo apenas porque é divertido e nunca terão medo de ter que se explicar. Da mesma forma, nunca optam pela ira de nenhuma maneira imobilizante. Usando a mesma lógica (e nunca tendo que prepará-la de cada vez, visto como isso já se tornou um sistema de vida), não dizem a si mesmas que as outras pessoas deveriam comportar-se diferentemente e que os acontecimentos não deviam ser o que são. Aceitam os outros como são e esforçam-se para modificar os acontecimentos que lhes desagradam. Assim, a ira torna-se impossível, porque nada era esperado. São pessoas capazes de eliminar as emoções que de alguma forma sejam autodestrutivas e de estimular as que tornam as pessoas maiores.



Esses felizes indivíduos exibem uma admirável falta de defesa. Não participam de jogos, nem tentam impressionar os outros. Não se vestem para a aprovação alheia, nem se dão ao trabalho de se explicar. Têm simplicidade e naturalidade e não se deixarão seduzir pela necessidade de transformar em casos coisas pequenas ou grandes. Não gostam de discutir, nem são debatedores exaltados; apenas expõem seus pontos de vista, ouvem os dos outros e reconhecem a futilidade de tentar convencer alguém mais de que deve ser como eles são. Dirão simplesmente: “Está certo, somos apenas diferentes. Não temos que concordar.” Deixam a coisa ficar por aí, sem qualquer necessidade de ganharem a discussão, ou convencerem o oponente do errado de sua posição. Não têm receio de causar má impressão, mas não se esforçam nesse sentido.



Seus valores não são locais. Não se identificam com a família, a vizinhança, a comunidade, a cidade, o estado ou o país. Vêem a si mesmos como pertencendo à raça humana, e um austríaco desempregado não é melhor nem pior do que um californiano sem emprego. Não são patrióticos quanto a uma fronteira em especial, mas ao contrário, vêem-se como parte de toda a humanidade. Não ficam contentes por ter mais inimigos mortos, visto que o inimigo é tão humano quanto o aliado. Os limites traçados pelos homens para se definir um aliado não merecem o beneplácito deles. Transcendem as fronteiras tradicionais, o que frequentemente faz com que os rotulem de rebeldes, ou mesmo traidores.



Não têm heróis nem ídolos. Vêem todas as pessoas como seres humanos e não põem ninguém acima de si em importância. Não pedem justiça a todo momento. Quando alguém tem mais privilégios, vêem isso como um benefício para essa pessoa, em vez de como uma razão para se sentirem infelizes. Quando se defrontam com um oponente, desejam que ele saia bem, em lugar de querer que tenha um mau desempenho, para que possam ganhar pela falta do outro. Querem ser vitoriosos e eficientes por seus próprios meios, mas do que pelas deficiências dos outros. Não ficam insistindo para que todo mundo seja igualmente dotado, mas buscam dentro de si mesmos a sua felicidade. Não criticam, nem têm prazer nas infelicidades alheias. Estão ocupados demais sendo, para notar o que seus vizinhos estão fazendo.



Da maior significação é o fato de que essas são pessoas que amam a si mesmas. São motivadas por um desejo de progredir e, sempre que podem, tratam bem de si próprias. Não têm lugar para auto-piedade, para auto-rejeição ou auto-desprezo. Se você lhes perguntar: “Gosta de si mesmo?” ouvirá em resposta um sonoro “É claro que sim!” Na verdade, são aves raras. Cada dia é uma delícia, que vivem integralmente, em todos os seus momentos presentes. Não são livres de problemas, mas livres da imobilidade emocional que resulta dos problemas. A medida de sua saúde mental não está em saber se escorregam, mas naquilo que fazem quando escorregam. Ficam lá estendidas, chorando porque caíram? Não, levantam-se, sacodem a poeira e continuam com a determinação de viver. As pessoas livres de pontos fracos não correm atrás da felicidade: vivem e a felicidade resulta disso.



Do livro “Seus Pontos Fracos” – Dr. Wayne W. Dyer

Retirado de Vida Plena


terça-feira, 25 de janeiro de 2011



Aprendi que o Amor é mais do que uma ligação entre seres, é a própria inteligência da vida, me estimulando, dando as pistas dos caminhos que me levarão até à consciência superior de mim mesma. A roda gigante da minha vida é, por si mesma, uma grande expressão desse amor, que "ama sem nome". Quando eu a decifrei, deixou de ser tão importante se estava no alto ou no baixo. Tudo passou a ser muito relativo. Qualquer ponto é  ponto de apreciação e  descoberta.
O giro passou a ser surpreendente.
Nada permanece,
A cada giro, uma nova Lílian- De Pura Intenção

Lílian Baroni

sábado, 15 de janeiro de 2011

Matéria e Espírito


Desculpem-me os amigos virtuais, pela longa ausência.
Estou em fase de germinar.
Mas, com muita saudade desse meu espaço de energia pura,
De Pura Intenção, 
Passei para deixar um lindo texto, que muito me inspira.






Esta existência terrena se assemelha a uma viagem;

A primeira estação, a do embarque, é a mesma para todos, e se chama: N a s c i m e n t o.

Quanto tempo durará a viagem, qual a duração de uma vida, quem o saberá...?

Da mesma forma que bela e também breve é a vida, a última estação, a do desembarque, é a mesma para todos, e se chama: E t e r n i d a d e...


Precisamos estar preparados, pois não sabemos quando nem como seremos chamados a partir.
 
Não pensemos estarmos prontos. Não nos iludamos, pois infindável é a preparação
 
E um dia, não tão distante, chegará a nossa vez de desembarcar, e ingressar na eternidade, que é um ato solitário.


Os jornais do mundo continuarão repletos de notícias, carros continuarão a cruzar avenidas e estradas, mas, para aquele que adentra a Eternidade, já não terão a menor importância
 
O ingresso na Eternidade é um ato solitário.


Bens materiais, conta bancária, chaves e senhas ficarão para trás, perdendo o valor que aparentavam ter.

Desta existência terrena levaremos apenas aquilo que trazemos no coração.

Todo o resto não nos pertence de fato, sendo nos confiado por um breve intervalo de tempo.

Na hora da morte, teremos plena consciência do real valor de cada ato que praticamos.

Colheremos aquilo que plantamos, enfim, ações têm conseqüências.

O corpo físico se assemelha a uma gaiola, e a alma, a uma ave que nela habita.

Na hora derradeira, a Morte, sempre atenta, sempre justa , estende a sua mão e diz para a ave da alma:


- É chegada a hora da tua partida, de deixar para trás esta gaiola mortal, e seguir livre a tua jornada. Deixe para trás esta gaiola efêmera, e voa...

Estará a ave do espírito apta a voar nesta hora decisiva?

Estarão as suas asas suficientemente fortes?

Estarão as nossas asas suficientemente limpas?

Cuidar das asas significa cuidar do espírito.

Cuidar do espírito significa cuidar dos valores que dão rumo à nossa caminhada e, alimentar significações que enchem de sentido a nossa vida e que levaremos conosco até o fim de nossa existência.

Cuidar do espírito demanda acender a brasa interior da contemplação e da oração diuturnamente para que nunca se apague. Significa, especialmente, cuidar da espiritualidade, que é a capacidade de sentir Deus a partir do coração e de vê-Lo nascer a cada momento no outro que está à minha frente.”

Amar os homens, é amar a Deus.

Muito se tem falado sobre os Direitos Humanos, já é hora de pensarmos em termos de Deveres Humanos.
 
(Autoria Desconhecida)