Hoje recebi um e-mail que fala sobre o significado da Páscoa. Achei interessante postar aqui, um pequeno trecho, pois vai de encontro com alguns textos e entrelinhas que tenho publicado.
"Renascer é nascer, somos nós mesmos que renascemos nos nossos filhos, é a vida que se pereniza na prole. A fuga dos hebreus é o fim da escravidão de um povo. A escravidão equivale à morte, escravizar equivale a tirar a vontade e a alma de alguém, equivale a tirar sua vida.
Se libertar da escravidão é viver de novo, é renascer, é estar sempre começando tudo de novo.
Se libertar da escravidão é viver de novo, é renascer, é estar sempre começando tudo de novo.
Por fim, Jesus é a ressurreição. Quer prova mais clara do que digo? Este eterno milagre que nos encanta é o milagre da vida que a Páscoa nos relembra.
A Páscoa é a ressurreição das nossas almas. Este é o dia de renascer, começar tudo de novo.
De nos libertamos do mal que corrompeu nossas almas e nos recobrirmos com o véu da pureza da alma que tivemos um dia.
Abandonar tudo o que é velho e antigo e olhar pra frente com coragem.
Abandonar tudo o que é velho e antigo e olhar pra frente com coragem.
Dedicarmo-nos à vida como quem sorve o sumo de um fruto saboroso.
Hoje é dia de renascer.”
Infelizmente, quem me enviou não mencionou o nome do autor...
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E, falando em renascimento, na pureza da alma que tivemos um dia... Não resisto e emendo com um lindo poema de Manuel Bandeira:
Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Tenho o fogo de constelações extintas há milênios.
E o risco brevíssimo - que foi? passou - de tantas estrelas cadentes.
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A aurora apaga-se,
E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora.
O dia vem, e dia adentro
Continuo a possuir o segredo grande da noite.
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Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Não quero o êxtase nem os tormentos.
Não quero o que a terra só dá com trabalho.
As dádivas dos anjos são inaproveitáveis:Os anjos não compreendem os homens.
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Não quero amar,
Não quero ser amado.
Não quero combater,
Não quero ser soldado.
Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples
Manuel Bandeira
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