sábado, 27 de setembro de 2008



Ontem tentava recordar o nome de um livro com o qual estudei nas primeiras séries. Não me lembro bem das histórias, mas lembro dos sentimentos que inspirava em mim. O Burrinho Alpinista. Um burrinho que escala uma montanha, curioso para saber o que há do outro lado. Uma das tantas poesias da minha infância. Quão surpresa fiquei ao descobrir por aí, na net, blogueando, que não foi só em mim que deixou boas lembranças. Encontrei registros deste livro como parte das boas recordações de muita gente “bonita”. E senti-me em casa... E à vontade para falar sobre o assunto aqui no blog. Então, pedindo licença para a Kaká, do blog ...Enquanto houver ar e chão... lanço aqui os meus perfumes, aqueles que o tempo não gastou.

Meus cheiros de planta germinando:

O Burrinho Alpinista
Zezinho, O Dono da Porquinha Preta
Reinações de Narizinho
Barba-Papas(desenho animado)
Manda-chuva(desenho animado)
O Sítio do Pica-Pau Amarelo
Os Saltimbancos Trapalhões
Balão Mágico
Boneca Susi



Meus cheiros de plantação crescendo:

Luciana Saudade
Pollyana
Pollyana Moça
Éramos seis
O Feijão e o Sonho
Meu Pé de Laranja Lima
O Pequeno Príncipe


Meus cheiros de árvore, de fruta e de flor:

Esses estão em permanente elaboração. Uma alquimia que não controlo mais... Já controlei, mas não quero mais castrar minhas possibilidades.
As essências que uso para criar meus diferentes aromas, compõem-se de vários ingredientes, colhidos durante minha fase de germinar e crescer. São eles:

A música que tocava na igreja da minha cidade natal- Foi Deus quem fez você
O cheiro da chuva
Minha personagem em A Dama da Madrugada
O gosto da comida da minha avó
O cheiro da casa da Dona Zilda
A luz entrando pelas frestas do teto ao amanhecer
A delícia de tomar café da manhã sentada na beirada do fogão a lenha
O toque do pijama de flanela
A esperança do natal
O desejo pela boneca Beijoca
O som da voz de meu avô
O conforto de ainda se ter muito tempo
O encontro com meu primeiro amor
As borboletas em meu estômago
A poesia nas músicas do Legião Urbana
Clarice Lispector
Cecília Meireles
Fernando Pessoa
Drumond
Meus sonhos
Meus tropeços
Meus rascunhos
Minha busca pela Paz...
Meus recomeços...

Então, nessa viagem infinita que é meu existir, abro um parênteses. Deixo o ofuscamento do sol de meio dia, que me obriga a ser comum, me esconde a poesia, e peço:
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz...






4 comentários:

Anônimo disse...

Que coisa mais linda a sua sensibilidade menina!

Elisabete Cunha disse...

LINDA

TEU BLOG É ADORÁVEL!!

Não há o que mudar...só te daria a dica da cor das letras do texto [usaria um tom mais claro] Só isso!

beijo

AH! VOU LINKA-LA NO ENCANTO!

Anônimo disse...

Nao te conheço mas...te adoro!
Adoro o que diz e o que expressa!
è...Realmente te adoro!
rsrsrs

Lílian Baroni disse...

Que presente suas palavras "Anônimo"...Acontece que, em algumas ocasiões, muito especiais, nosso olhar não conhece, mas o nosso coração reconhece...
Muito obrigada pelo carinho!