quarta-feira, 2 de junho de 2010



No mistério do Sem-Fim,

equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,

e, no jardim, um canteiro:

no canteiro, uma violeta,

e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o Sem-Fim,

a asa de urna borboleta.
 
Cecília Meireles

3 comentários:

Socorro disse...

Cecília é tudo de bom, né?
Lindo poema, abraços!

Lílian Baroni disse...

Sim, Socorro...Cecília é doce!
Obrigada por visitar o Magia!!!
Bjooss

Maré Viva disse...

Lindo, lindo...adoro Cecília Meireles e também amo a cor violeta!
Beijos.