sábado, 24 de outubro de 2009
Porque me desfalece o corpo, numa angustia doce,
De quem já vai, para nunca mais voltar.
Abre-se a porta de um novo mundo, no qual mergulho, em desespero. Na água, estou eu e os meus erros. Quero refazer, quero recriar, quero retornar a mim e aos milagres que nunca tentei realizar.
Talvez volte e, novamente, só faça errar...
Mas talvez venha com graça e descubra o amor correspondido,
o beijo e o suspiro, de quem se entrega a uma verdade,
de quem se conhece e está em paz, em unidade.
Meu Deus, estou cansada. Já não procuro nada além de uma lembrança que possa aquecer o meu coração. Por isso, levarei o meu choro mais bonito, cuja lágrima, em seu tempo de percorrer a face, tenha escrito uma canção, tenha sido, por si mesma, a minha oração.
Levarei também o meu mais leve sorriso, como um sinal de minha disposição para reencontrar o que perdi. Não deixarei aqui o meu abraço. Levo ele e o meu cansaço, para transformar em luz o que antes foi escuridão, em amor, o que foi indiferença e encher a minha alma do conforto, da certeza, de que nunca mais retornará esse vazio, tão cheio de ausências.
De que da próxima vez que escolher voltar, não negarei a minha essência.
Lílian Baroni
Aos amigos virtuais que gostam desse meu espaço de Ser, peço licença pra trazer tanta intensidade. Mas é, na verdade, o exercício da Magia Ser Eu Mesma, seja na alegria ou na tristeza... É assumindo essa intensidade que me encontro, cada vez mais...
Lílian Baroni
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