terça-feira, 25 de janeiro de 2011



Aprendi que o Amor é mais do que uma ligação entre seres, é a própria inteligência da vida, me estimulando, dando as pistas dos caminhos que me levarão até à consciência superior de mim mesma. A roda gigante da minha vida é, por si mesma, uma grande expressão desse amor, que "ama sem nome". Quando eu a decifrei, deixou de ser tão importante se estava no alto ou no baixo. Tudo passou a ser muito relativo. Qualquer ponto é  ponto de apreciação e  descoberta.
O giro passou a ser surpreendente.
Nada permanece,
A cada giro, uma nova Lílian- De Pura Intenção

Lílian Baroni

sábado, 15 de janeiro de 2011

Matéria e Espírito


Desculpem-me os amigos virtuais, pela longa ausência.
Estou em fase de germinar.
Mas, com muita saudade desse meu espaço de energia pura,
De Pura Intenção, 
Passei para deixar um lindo texto, que muito me inspira.






Esta existência terrena se assemelha a uma viagem;

A primeira estação, a do embarque, é a mesma para todos, e se chama: N a s c i m e n t o.

Quanto tempo durará a viagem, qual a duração de uma vida, quem o saberá...?

Da mesma forma que bela e também breve é a vida, a última estação, a do desembarque, é a mesma para todos, e se chama: E t e r n i d a d e...


Precisamos estar preparados, pois não sabemos quando nem como seremos chamados a partir.
 
Não pensemos estarmos prontos. Não nos iludamos, pois infindável é a preparação
 
E um dia, não tão distante, chegará a nossa vez de desembarcar, e ingressar na eternidade, que é um ato solitário.


Os jornais do mundo continuarão repletos de notícias, carros continuarão a cruzar avenidas e estradas, mas, para aquele que adentra a Eternidade, já não terão a menor importância
 
O ingresso na Eternidade é um ato solitário.


Bens materiais, conta bancária, chaves e senhas ficarão para trás, perdendo o valor que aparentavam ter.

Desta existência terrena levaremos apenas aquilo que trazemos no coração.

Todo o resto não nos pertence de fato, sendo nos confiado por um breve intervalo de tempo.

Na hora da morte, teremos plena consciência do real valor de cada ato que praticamos.

Colheremos aquilo que plantamos, enfim, ações têm conseqüências.

O corpo físico se assemelha a uma gaiola, e a alma, a uma ave que nela habita.

Na hora derradeira, a Morte, sempre atenta, sempre justa , estende a sua mão e diz para a ave da alma:


- É chegada a hora da tua partida, de deixar para trás esta gaiola mortal, e seguir livre a tua jornada. Deixe para trás esta gaiola efêmera, e voa...

Estará a ave do espírito apta a voar nesta hora decisiva?

Estarão as suas asas suficientemente fortes?

Estarão as nossas asas suficientemente limpas?

Cuidar das asas significa cuidar do espírito.

Cuidar do espírito significa cuidar dos valores que dão rumo à nossa caminhada e, alimentar significações que enchem de sentido a nossa vida e que levaremos conosco até o fim de nossa existência.

Cuidar do espírito demanda acender a brasa interior da contemplação e da oração diuturnamente para que nunca se apague. Significa, especialmente, cuidar da espiritualidade, que é a capacidade de sentir Deus a partir do coração e de vê-Lo nascer a cada momento no outro que está à minha frente.”

Amar os homens, é amar a Deus.

Muito se tem falado sobre os Direitos Humanos, já é hora de pensarmos em termos de Deveres Humanos.
 
(Autoria Desconhecida)