"A criança que chora na estrada,
Deixei-a aí, quando vim a ser quem sou;
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui, onde ficou."
Fernando Pessoa em:
" A criança que fui chora na estrada"
...
Olá, minha criança! Vim buscar quem fui, onde ficou.
Que bom te reecontrar,
Pois sei que um dia deixei-te na estrada,
Para ser quem sou.
Voltei agora para te buscar.
Perdoe-me por te abandonar.
Enquanto choravas,
Eu dormia o sono das conquistas passageiras.
Agora estou desperto, vim te buscar.
Não te assusutes comigo.
Eu não te deixei porque desejava.
Não soube como fazer.
Agora retorno a te buscar.
Te aceito como és; incondicionalmente.
Tu não és má porque tem imperfeições.
Tu apenas tens imperfeições.
Depois de tanto tempo,
Descobri que não sou capaz de viver
Sem teu poder.
Quero brincar, pular e ser feliz.
Vem, ajuda com tua bondade.
Ajuda-me com tua criatividade e espontaneidade.
Ah! Minha criança de luz, como te amo!
Como quero te amar!
Que vontade de sentir a tua espontaneidade, tua riqueza...
Muita sensibilidade, escorrendo em cada palavra...
Esse texto é do livro Escutando Sentimentos, cap 16 cujo autor espiritual é Ermance Dufaux.
Retirado do blog Karin Izumi